Desmoronou
Um castelo de areia na praia do Arpoador
Se desfez
Pelos pés das mãos
De quem próprio o fez
Caiu em segundos
O mundo de quem sequer
Havia mundo
E a areia
Assim como a água
Escorreu por entre os dedos
Vagarosamente
O desespero, a dor, o constrangimento
Se misturavam num mar de tormento
Que as ondas insistiam em sempre trazer de volta
E naquele mar impuro
Não cristalino
Ele decidiu se afogar
Até outro castelo
Desmoronar
Nenhum comentário:
Postar um comentário