quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Mar a mar

Sabe, pequena, com você a minha paz é tão serena.
Eu me sinto um misto de Poseidon com Afrodite. 
Me sinto sozinha com você, em pleno mar aberto, num céu azul estrelado. 
Só nós, a sós, com todo amor da vida. 
Como se não bastasse o brilho daquelas estrelas 
tão lindas que fazem o nosso cenário o mais perfeito, 
o seu sorriso ilumina meu rosto e me deixa sem jeito. 
Que coisa boa dá aqui, no peito.
Eu passaria todos os meus dias nesse deleito. 
Pra te ver crescer, pra nos ver brotar.
Pra te amar, de mar em mar, de luar em luar.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

A partida

Talvez eu deveria ter um caderno de anotações com todas as fodas que eu já tive.
Não, não são aquelas fodas que você revira, retorce, se contorce, geme, arrepia e goza. 
São as fodas que você chora, as fodas fortes que te dilaceram em pedaços que você mal sabia que podiam ser partidos.
São as fodas inesquecíveis. Que te machucam e deixam marcas que vão acompanhar a sua memória por muito tempo.

Talvez eu também deveria ser mais escrota. Ser mais egoísta. Ser mais egocêntrica. Ser como alguém que atrai olhares de repulsa e ódio. Só assim eu entenderia tanta foda bem-sucedida na minha vida.

Quem sabe, talvez, eu até, por um acaso, não poderia ir embora, sem dar tchau, sem dizer a hora, sem fazer mala ou deixar recado.

Talvez esteja na hora. Talvez seja agora.