“Eu não vou negar que sou louco por você, estou maluco
pra te ver, eu não vou negar...”, parafraseando Zezé Di Camargo & Luciano a
uma hora dessas da madrugada.
Eu não nego mesmo. Assim como não posso mentir que estou
na maior das maiores fases bregas da minha vida. Malacabada, de maquiagem
borrada e meia calça rasgada. Quem é que liga pra isso? Quem é que liga de
verdade pra mim? Só o porteiro pra me avisar que o encanador vai subir, ou que
o motoboy da pizzaria chegou.
Eu que achei que no auge dos meus 34 anos estaria
arrasando num lindo apartamento, com aquele carinha maravilhoso, bonito e bom
de cama. Além de engraçado e sutilmente sarcástico. Não é um príncipe
encantado, vai. Eu não queria muito. Sim, queria, passado. Não quero mais.
Cansei dessa busca incansável por uma vida perfeita, por construir uma família
daquelas de comercial de margarina, tão falsa quanto meus peitos de silicone.
Sim, até isso eu fiz pra ver se o tal do cara aparecia. Bem que eu queria que
fosse meu cirurgião plástico. Que homem másculo, viril, superinteressante e
irresistível. Gay. Que se dane. Somos capazes de viver sós, com exceção de
gêmeos, tri, quadri e assim geminianamente por diante, nascemos sós, não é?
Eu acabei de derrubar uma lágrima. Eu me sinto a Bridget
Jones num remake fodido. Porra, 34 anos, em casa sozinha numa noite de
sexta-feira, tomando uma cerveja e escrevendo num blog... eu passei do estágio
da decadência. Mas tá tudo bem, acreditem. Pior que isso é deixar a lista de
reprodução de música automática do computador rolar e ouvir Zezé Di Camargo,
Júlio Iglesias, Roberto Carlos, Ritchie, Maysa, entre outros que não preciso
citar.
Você deve estar se perguntando por que eu não procuro uma
terapia. Se não está, eu falo sobre isso numa boa. Eu sei que uma hora, se já
não aconteceu, você me acharia louca. Mas eu sou normal. Bom, a terapia já foi
um sonho de consumo pra mim. Me apaixonei pelo meu psicólogo na sexta sessão.
Eu não me apaixono fácil não, é que ele era demasiadamente inteligente. Homens
inteligentes além de sexys, me conquistam assim como um par de ingressos para
uma partida de vôlei. Não que eu seja esportista e tudo o mais, é que adoro
esse jogo.
Eis que dou meu último gole. A cerveja já estava quente, assim como essa madrugada. Não aguento mais o brilho dessa a tela. Minha vista
cansou. Vou tirar a roupa e dormir como vim ao mundo. Fechando o laptop. Volto
amanhã. (Pra quem será que eu falei isso? Ninguém quer saber da sua vida. Que coisa, Helena!)... zZZzz.
> Conheça o blog real da Helena: http://odiariodehelena.blogspot.com.br/
> Conheça o blog real da Helena: http://odiariodehelena.blogspot.com.br/
Adorei seu texto. Você contou sobre parte da sua realidade de uma forma descontraída e reveladora. Tem que ter muita coragem, para fazê-lo. Também gostei da crítica que você fez à família ideal.
ResponderExcluirDe frente com a vida real. Livro de romance infantil fechado...
ResponderExcluirCurti seu blog. Eu tenho 19 anos e já me sinto assim, meio decadente demais rs. To te seguindo.
ResponderExcluirhttp://thamyrisaquino.blogspot.com.br/
oii se seguir eu sigo http://cor-decereja.blogspot.com.br/
ResponderExcluiradorei o blog parabéns ;*
lindo de mais esse blog..
ResponderExcluiramei. estou seguindo lindaa..
me segue?
http://mundodavanessamakeup.blogspot.com.br/